20 outubro 2005

A mais bela mulher de Antuérpia ...

Há quadros que nos tocam. Dizem-nos algo. Aguçam-nos a curiosidade. Despertam sentimentos. O "Retrato de Helena Fourment", pintado por Peter Paul Rubens (1577 - 1640) e exposto no Museu Gulbenkian, em Lisboa, é um desses quadros.

O que me despertou a atenção foi a verticalidade e imponência de Helena, dada em comparação com a linha do horizonte. Esta figura elegante, magnífica, grandiosa, ocupa toda a tela. É uma presença que nos interpela. Olha para nós.

Entre Helena Fourment e Rubens existiu uma história de amor. E essa, é outra história que o quadro nos convida a descobrir. Depois da morte, aos 34 anos, da sua primeira mulher (Isabel Brandt), Rubens casa, em 1630, com Helena Fourment de 16 anos, filha mais nova de Daniel Fourment, comerciante de sedas e tapeçarias. Tiveram 5 filhos (o quinto nasceu oito meses após a morte de Rubens).

Helena Fourment trouxe uma nova dimensão à vida e pintura de Rubens. Ela transformou-se na sua fonte de inspiração. Foi a sua Vénus. Este retrato confirma o incansável entusiasmo de Rubens pela "mais bela mulher de Antuérpia".

4 comentários:

Anónimo disse...

treta sem verbo

Anónimo disse...

É sem dúvida uma bela história de amor... daquelas que nos inspiram.

Anónimo disse...

Achei o quadro muito bonito e ainda por cima a mulher do quadro tem o mesmo nome que eu!

Anónimo disse...

Concordo com o que foi dito...Os quadros com história têm encanto especial...
É um quadro lindo...