21 novembro 2007

13 novembro 2007

1617 de Pedro Vasconcelos



1617 é o novo livro do escritor português Pedro Vasconcelos. O lançamento foi hoje, às 18h30, no Palácio da Independência, em Lisboa.

O primeiro livro deste autor foi 1613. O 1617 é por assim dizer, a continuação do seu primeiro livro.

Sobre o livro e o autor falaram o editor (Oficina do Livro) António Lobato Faria, Ana Paula Fitas em representação do professor Moisés Espírito Santo e Fernando Carvalho Rodrigues.

Tanto o editor como Ana Paula Fitas referem que Pedro Vasconcelos faz jus ao romance de aventuras históricas, ainda pouco desenvolvido em Portugal comparado com os países anglo-saxónicos.

Para Ana Paula Fitas, Pedro Vasconcelos é o escritor de cavalaria do século XXI. Referiu também que se sente um amadurecimento na escrita do autor, do primeiro livro para o segundo. Segundo ela, "É sinal que iremos ter uma grande escritor".

Fernando Carvalho Rodrigues referiu que esta obra é um livro do Quinto Império. É um livro do mar. É um livro que é magia, aventura. Vai para além do acreditar.

Para Pedro Vasconcelos o maior enriquecimento que tem tido com as suas experiências literárias é a relação com os leitores e, especialmente os amigos que ganhou.

Para vos abrir o apetite, deixo aqui a apresentação da edição do livro:

«No dia 21 de Dezembro de 1613 nasce Miguel Molan, depois de um parto atormentado que leva Nenu para o mundo dos espíritos. A morte da bela Nenu deixa destroçado o português D. Manuel Álvares, que nunca mais recupera do desaparecimento do grande amor da sua vida, adoptando uma vida de introspecção. Mas o espírito de Nenu continua a pairar sobre a existência de quantos algum dia se cruzaram com ela e com o seu filho. É o caso do oficial holandês, Peter Cornelius, que arrisca a sua vida numa viagem até Goa, território português sob administração espanhola no período de anexação Filipina, para vender âmbar-cinzento e cobrar uma dívida de sangue. Com os companheiros de aventura recupera os livros sagrados e participa na tentativa de libertar o padre Jaime, aprisionado pela Inquisição. Conta ainda com a preciosa ajuda do jovem brâmane Vayu, do vetereno de guerra Christian Van den Bosch e de um punhal mágico para libertar todos os prisioneiros do Palácio do Sabaio, em Goa. Mas a expedição reserva ainda algumas surpresas na fuga para Cochim, no ano de 1617.

O percurso da vida de Miguel Molan inicia-se num ambiente mágico e exótico de uma época fascinante mas cheia de contradições: as traições e o sentido de honra, as intrigas e a entrega a causas aparentemente perdidas, os cultos hindus e o fanatismo religioso, o amor e a morte.

Um romance que nos faz conhecer personagens que nos revelam as suas fragilidades e as suas grandezas num período singular da nossa História: o Império Português do Oriente.»

12 novembro 2007

Onésimo



Domingo de Manhã. O encontro do À Volta das Letras era, como já vem sendo hábito no Museu do Teatro. Do grupo fui a última a chegar. O nosso convidado já lá estava. E assim que chegámos demonstrou logo o seu bom humor e disposição.

A conversa começou à volta do livro As Aventuras de um Nabogador e daí partiu para muitos lados. Estivemos duas horas e meia, e mais estaríamos se não fossem os compromissos pessoais.

Um muito obrigada, Onésimo.

05 novembro 2007

Stardust

Stardust - O Mistério da Estrela Cadente foi o filme que vi ontem à noite. Estava bastante curiosa com o filme por causa da participação da actriz Michelle Pfeiffer. Aparece no papel de uma bruxa, espantosamente caracterizada.

É um filme cheio de aventuras, com personagens especiais e, como não podia deixar de ser, o amor também está presente.

Janela ...

Londres, Agosto de 2006

04 novembro 2007

Novembro ...

... é o mês ...

... de todos os Santos;

... das broas e dos bolinhos;

... de S. Martinho;

... da castanha;

... e do vinho.

30 outubro 2007

O que estou a ler ...



Aventuras de um Nabogador é o primeiro livro de Onésimo Teotónio Almeida que estou a ler. Aventurei-me ainda em poucas páginas, mas já me encontrei com Dolly, a ninfomaníaca, que vai pontuando a prestação dos que caem na teia da sua sedução. Estou neste momento na Vontade de Poder.

Apetece-me descobrir mais livros deste escritor açoriano, que possui um particular sentido de humor.

28 outubro 2007

A não perder ...

Na passada quinta-feira fui ao Teatro Aberto ver a peça Sweeney Todd, o terrível barbeiro de Fleet Street de Stephen Sondheim.

Ia um pouco apreensiva por ser um musical encenado pelo João Lourenço, pois os últimos que vi deste encenador não me agradaram muito. Mas ainda bem que fui, pois gostei do que assisti.

A história:

«Baseado numa versão de um melodrama inglês do séc. XIX, em que realidade e ficção se misturam à maneira das lendas, o musical Sweeney Todd narra uma história de paixão e vingança, protagonizada por um barbeiro que, depois de anos passados nas galés devido a uma condenação injusta, regressa a Londres para tentar reencontrar a mulher e a filha e se vingar da sociedade corrupta que lhe destruiu a vida. A sua vingança manifesta-se numa série de crimes macabros, cometidos em circunstâncias nunca esclarecidas, que o tornaram conhecido como o "terrível barbeiro de Fleet Street".»

Dos actores gostei particularmente de Ana Ester Neves que desempenhou o papel da Sra. Lovett. Está maravilhosa. Consegue agarrar o público de uma forma espantosa. Reconciliei-me com o desempenho de Mário Redondo que encontrou em Sweeney Todd uma personagem onde mostra a sua força como actor. De salientar que o musical tem uma orquestra ao vivo e o cenário está muito bem conseguido.

Em Dezembro chegará aos cinemas um filme de Tim Burton baseado neste musical. No papel de Sweeney Todd estará Johnny Depp e, no da Sra. Lovett, encontraremos Helena Bonham Carter. Podem ver o trailer aqui:


Há dias assim ...

Em que não saio de casa.

01 julho 2007

Quando o Inverno Chegar

Foto: José Frade

Na passada quinta-feira assisti à peça "Quando o Inverno Chegar" de José Luís Peixoto e encenada por Marco Martins.

Um destaque especial para Dinarte Branco que estava excelente. O cenário e luzes contribuem de forma essencial para o sucesso deste espectáculo.

A sala estava cheia e com muitas figuras ilustres da nossa praça. Adorei. É importante que nasçam mais projectos com esta qualidade. Quando há qualidade, há público.

14 junho 2007

Junho é o mês ...

... em que supostamente deveria fazer calor. Em que os dias já cheiram a férias! Mas nada. Que porra de Tempo!!!

Olho pela janela e vejo um dia cinzento, com chuva. Nem me apetece ir a pé para o trabalho. Irra, que ainda apanho uma molha! Em Junho !!!

Que venha o tempo quente. A praia. As sardinhas assadas e os gelados. A roupa fresca e os saldos.

13 junho 2007

Viva o Santo António ...

Ontem fui comemorar o Santo António. Depois de um passeio pela zona da Baixa e Santa Catarina, ainda acabei por ver a parte final do desfile das Marchas Populares na Avenida da Liberdade. Aqui fica uma breve reportagem fotográfica:

O que estou a ler ...

«Uma criança desaparece. Estava à guarda do pai. O choque da notícia atira a mãe para um abismo de amnésia. Sem memória, é incapaz de chorar um filho que não sabe que tem. Como podemos continuar a viver se caminhamos vazios. E há um homem que arranja uma amante enquanto visita a mulher no hospital. Ladrões que roubam cinzas de uma morta. Há as maldades desumanas do amor, um sopro pérfido que o diabo sussurra aos ouvidos. Em fundo, a irracional violência do divórcio. A bestialidade das palavras que atiramos uns aos outros como pedras. Uma mulher que espera ainda e sempre, à janela. Porque o coração é um bicho e não ouve. E uma pergunta a que não se ousa responder: Para onde vão os amores que foram um dia?»

O que tenho lido ...

O escritor José Luís Peixoto no último encontro promovido pelo À Volta das Letras sugeriu, para leitura no mês de Maio, a obra de Manuel da Silva Ramos O Sol da Meia Noite. Confesso que desconhecia o escritor e não fazia a mínima ideia que tipo de livros teria escrito, mas fiquei com a sensação que o autor nos dava a conhecer muitas das suas loucas aventuras amorosas. Nesse mesmo dia comprei o livro.

O livro está dividido em duas parte: O Sol da Meia Noite e Contos do Bem-Aventurado Errante. Na primeira parte acompanhamos a paixão do narrador com a nórdica e estravagante Lisabeth pela cidade de Lisboa, na segunda parte, o autor presenteia-nos com um conjunto de contos que nos dão a conhecer algumas das suas aventuras amorosas e sexuais.

O Sol da Meia Noite
é um livro de boémia e loucura, com sentido de humor (eu pelo menos achei!), intenso, onde o autor deixa transparecer, na minha opinião, algum amargo de boca em relação a Portugal. Através da primeira parte senti, também, que se faz uma viagem de ócio e de prazeres por uma certa Lisboa noctívaga, desde a Graça, Costa do Castelo, Praça da Figueira, Rossio, Chile, Bairro Alto, pelas tascas e pensões baratas. É um livro com muito álcool, sexo e solidão.

O que tenho lido ...

Cemitério de Pianos foi o primeiro livro de José Luís Peixoto que li. Há uns anos recebi como presente de Natal Uma Casa na Escuridão, mas acabei por dar prioridade a outras leituras e o livro tem ficado arrumado na estante.

Cemitério de Pianos é um livro com uma escrita deliciosa, com ritmo e sem palavras difíceis. É a história de uma família muito mais complicada do que inicialmente parece. Temos dois narradores: o pai e o filho, que vão contando as suas vidas e da sua família.

A vida, a morte, traição, dúvidas, esperança e um cemitério de pianos por onde todos passam e que esconde um pouco de cada um, são os ingredientes que nos prendem na leitura deste romance.

Adorei. Fiquei com vontade de ler mais deste magnífico e simpático escritor.

01 abril 2007

O que estou a ler ...


Um livro com humor à volta do suícidio. Ainda só vou na página 43 e estou a gostar.

07 março 2007

A RTP faz hoje 50 anos

Ainda me lembro da primeira televisão que os meus pais compraram. E que alegria que foi.
RTP, muitos parabéns!

Finalmente ...

Desde quinta-feira que não tenho tido internet. Segundo a empresa fornecedora, esta falha é devido a problemas técnicos. Hoje, finalmente já consigo estabelecer uma ligação sem interrupções.

É tão difícil viver sem esta ligação!

02 março 2007

25 fevereiro 2007

O Último Rei da Escócia

O Último Rei da Escócia é um filme de Kevin Macdonald, com Forest Whitaker, Simon McBurney, Gillian Anderson, James McAvoy, David Oyelomo , Kerry Washington, entre outros.

Nicholas Garrigan é um jovem médico escocês que decide partir para o Uganda. Aí, em consequência de alguns acontecimentos, torna-se médico pessoal do ditador Idin Amin. Nicholas apoia Idin até ao momento em que começa a perceber os seus métodos e a perceber que algumas das suas acções colocaram a sua vida em risco.

O Último Rei da Escócia mostra-nos algumas das atrocidades que o ditador Idin Amin Dada cometeu. No entanto, refira-se que a personagem de Nicholas Garrigan é ficcional.

Excelente interpretação de Forest Whitaker. Será que consegue convencer a Academia de Hollywood?

21 fevereiro 2007

Diamante de Sangue

Diamante de Sangue é um filme de Edward Zwick com Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou, Jennifer Connelly, entre outros.

É um filme que não se fica apenas pela acção. Procura alertar-nos para os problemas do tráfico de diamantes, para as condições de pobreza de algumas populações africanas, para a corrupção e para o drama dos meninos soldado.

Gostei do filme e recomendo.

O que estou a ler ...

É apresentado assim pelo editor:

« Depois de iniciar uma investigação sobre a morte de um homem desconhecido encontrado num apartamento dos arredores do Porto, Jaime Ramos – o detective dos anteriores livros policiais de Francisco José Viegas – é levado a percorrer caminhos que o transportam entre Portugal, o Brasil e a memória de Angola. Nesse triâgulo vivem personagens solitárias que desaparecem sem deixar rasto e cujas biografias tenta reconstruir a partir do nada, socorrendo-se apenas da sua imaginação. Esse percurso transportará o leitor da Beirute do século XIX até ao coração da Amazónia e à Manaus contemporânea, do Porto a São Paulo, de Luanda ao Rio de Janeiro e ao Amapá, da guerra de Angola e da Guiné aos apartamentos vazios onde são recolhidos cadáveres, memórias e silêncios. Há homens sem biografia nem memória, mulheres que desafiam o conformismo e a mediocridade do seu pequeno mundo, seres humanos que perderam todas as ilusões e se limitam a procurar não morrer. Este cruzamento de geografias e de tipos humanos provoca alucinações no próprio narrador, que ora escreve em português de Portugal, ora em português do Brasil, e no investigador Jaime Ramos, que é obrigado a inventar histórias de perdição para que o seu mundo tenha algum sentido. Reconstruindo a própria linguagem do romance policial, subvertendo as suas regras, escrito em tons e linguagens distintos, Longe de Manaus é o romance da solidão portuguesa, o retrato distante e desfocado de um país abandonado às suas memórias e ao seu desaparecimento.»

18 fevereiro 2007

Já vi ...


Em Busca da Felicidade é um filme de Gabirele Mucciono, com Will Smith, Jaden Smith, entre outros. Este filme é baseado numa história verídica. Mostra-nos Will Smith no papel de Chris Gardner que se vê numa situação de vida desesperante. É o exemplo do amor de um pai pelo seu filho.

Coisas que me fazem confusão ...

Os festejos do Carnaval, em Portugal, serem uma cópia do carnaval brasileiro.

Os corsos, as meninas (com o corpinho em pele de galinha!), dançar o samba ... o que é que neste carnaval é português?

Acho piada, quando afirmam: "Este é o carnaval mais português de Portugal". O quê? O que é que estes festejos, com meninas com o corpinho à "vela" abanando a bundinha, têm de português?

16 fevereiro 2007

Significado de ...

treta (in dlpo)

s. f.,
destreza na luta ou na esgrima;
fig.,
ardil, manha;
palavreado;
(no pl. ) lérias;
(no pl. ) palanfrório.


P.S.: Minerva, peço desculpa, mas não resisti! :)

12 fevereiro 2007

Rocky Balboa

Rocky Balboa regressa passados vários anos afastado dos ringues. Mais velho, vive a lembrança da mulher que morreu de cancro e o filho procurou seguir o seu caminho longe da presença e influencia do pai. Rocky gere um pequeno restaurante onde, conversa com os clientes e revive algumas das suas histórias. Nesta fase da sua vida anseia por mais e tudo faz para voltar ao ringue para um último combate.

Rocky Balboa é a história de alguém que continua a acreditar nas coisas que o rodeiam, nos seus sonhos e nos outros. Rocky ensina-nos que ganhamos quando perseguimos os nossos objectivos, mesmo que no final não sejamos os vencedores. Rocky não é apenas um boxeur ou uma vedeta, apresenta-se como qualquer um de nós. Uns dias mais forte, outros mais frágil, com receios e desejos. Talvez seja este lado tão humano que nos faz simpatizar com Rocky.

Rocky Balboa, estreou na semana passada em Portugal, foi escrito e realizado por Sylvester Stallone .

Vale a pena!

07 fevereiro 2007

Coisas que me fazem confusão ...

Idosos na rua que pedem uma moedinha, uma ajuda. Esta é uma das forma de pobreza que mais confusão me faz.

05 fevereiro 2007

O Ilusionista

O Ilusionista é um filme de Neil Burger, com Edward Norton, Jessica Biel , Paul Giamatti, Rufus Sewell, entre outros.

O filme conta-nos uma história de amor entre o ilusionista Eisenheim (Edward Norton) e Sophie (Jessica Biel). No desenrolar da acção acompanhamos o brilhantismo de Eisenheim que tudo faz para ter o amor de Sophie para si, numa mistura de realidade e ilusão.

Adorei o filme, a interpretação de Edward Norton e todo o ambiente de ilusão e magia.

31 janeiro 2007

O Diabo veste Prada

Neste filme, achei curiosa a interpretação de Meryl Streep. Ela interpreta Miranda Priestly, a editora da revista de moda “Runaway”, referência incontestável no mundo da moda.

A acção gira em torno de Miranda, do mundo da moda e das suas assistentes. Não vou entrar em detalhes sobre o filme, no entanto chamou-me a atenção a maneira como Miranda tratava quem a rodeava ( a mim e a toda a gente, possivelmente!) e o modo como falava, não me lembro de a ouvir levantar a voz.

O filme é razoável, sem grande complexidade de argumento e, sinceramente, um pouco "happy end".

17 janeiro 2007

As bandeiras dos nossos pais

As bandeiras dos nossos pais é um filme de Clint Eastwood e conta com as participações de Ryan Phillippe, Jesse Bradford e Adam Beach nos principais papéis.

Não é um filme só sobre guerra, é um filme sobre um grupo de soldados que ergueram a bandeira dos Estados Unidos no monte Suribachi, na ilha de Iwo Jima, e cujo momento foi imortalizado pelo fotógrafo Joe Rosenthal.

A história desenrola-se à volta da propaganda feita nos Estados Unidos com os três soldados sobreviventes do grupo que ergueu a bandeira e que percorreram o país a angariar fundos, como eles viveram os 35 dias de batalha e, principalmente, a amizade que os uniu. À volta desta história temos a história da própria fotografia.

"As Bandeiras dos nossos pais" é um filme que vale a pena! Aguardo com expectativa "Cartas de Iwo Jima", filme também de Clint Eastwood sobre a mesma batalha, mas agora do ponto de vista dos japoneses.

16 janeiro 2007

O que estou a ler ...

Conheci Martim Regos, em Torres Novas, quando queria ser santo. Acompanhei as suas aventuras e travessuras e parti com ele para Lisboa.

Em Lisboa diverti-me com a sua artimanha para conseguir dinheiro e comovi-me com o seu pai mouro. Com o desejo de ser rico, acompanhei-o, com seu pai, até à cidade de Granada.

Nesta viagem ainda não passei da página 82.

03 janeiro 2007