Está patente, no Castelo São Jorge, até 31 de Janeiro de 2006, a exposição "Hardware + Software = Burros" do fotógrafo italiano Oliviero Toscani. A exposição já esteve patente em Itália e em Santa Maria da Feira, no Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua.
Antigamente, o burro era um animal de grande ajuda para as gentes que trabalhavam no campo. De animal de carga para uns, para outros o único meio de transporte e para quase todos um auxílio imprescindível na amanha da terra. A vida muda. O mundo muda. Os mais velhos deixam de herança, aos mais novos, a terra onde toda a vida labutaram. Os mais novos ou partem para a cidade à procura de uma vida menos dura ou continuam a cuidar da terra, mas em vez dos burros, machos ou mulas, arranjam a maquinaria necessária para tais tarefas.
Onde havia animais, agora há máquinas. Tractores. Ceifeiras. Máquinas de apanha. Máquinas de semear ... Os currais transformam-se em barracões para albergar a parafernália agrícola. É o progresso, é a tecnologia a conquistar terreno em prol da produtividade. Melhor? Pior? Pelo menos o trabalho é menos duro ... mas os burros estão em vias extinção.
Não são só os burros que estão em vias de extinção. Com os burros extingue-se também uma ideia de mundo rural, as carroças, carros de bois, alforges, as vindimas e o pisar das uvas, o modo de trabalhar a terra, etc ... até o próprio ritmo de vida rural. As tradições já não são o que eram.
O homem criou a tecnologia. O homem adoptou a tecnologia. A tecnologia vicia o homem e as coisas simples perdem-se, esquecem-se. E os burros estão em vias de extinção.
Antigamente, o burro era um animal de grande ajuda para as gentes que trabalhavam no campo. De animal de carga para uns, para outros o único meio de transporte e para quase todos um auxílio imprescindível na amanha da terra. A vida muda. O mundo muda. Os mais velhos deixam de herança, aos mais novos, a terra onde toda a vida labutaram. Os mais novos ou partem para a cidade à procura de uma vida menos dura ou continuam a cuidar da terra, mas em vez dos burros, machos ou mulas, arranjam a maquinaria necessária para tais tarefas.
Onde havia animais, agora há máquinas. Tractores. Ceifeiras. Máquinas de apanha. Máquinas de semear ... Os currais transformam-se em barracões para albergar a parafernália agrícola. É o progresso, é a tecnologia a conquistar terreno em prol da produtividade. Melhor? Pior? Pelo menos o trabalho é menos duro ... mas os burros estão em vias extinção.
Não são só os burros que estão em vias de extinção. Com os burros extingue-se também uma ideia de mundo rural, as carroças, carros de bois, alforges, as vindimas e o pisar das uvas, o modo de trabalhar a terra, etc ... até o próprio ritmo de vida rural. As tradições já não são o que eram.
O homem criou a tecnologia. O homem adoptou a tecnologia. A tecnologia vicia o homem e as coisas simples perdem-se, esquecem-se. E os burros estão em vias de extinção.
1 comentário:
Que estranho os burros em vias de extinção. Como no campo nada fica muito próximo, bem que poderiam se utilizar do burro como transporte, afinal de contas não é poluente ao meio ambiente... ;)
Bom fim de semana.
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