Tantas vezes me pergunto
quem sou
quem desejaria ser
penso ser sonho
ou ilusão premeditada
gosto de me ler na água
quando corre cristalina
assim digo não ao ocaso
pois na noite também existo
tantas vezes me pergunto
sobre o sentido da vida
pois não deixo de ser sentimento
nem ignoro sentir dor
assim evito o mero refúgio
e digo não às sombras
nao quero cair na letargia
nem na nobre aparência
sou pessoa e acredito
sou humano e vacilo
Autoscopia por José Gomes Ferreira
Obrigada India.
2 comentários:
Obrigada pela partilha. Há dias assim e o poema é lindíssimo.
O poema reflecte-se dentro de nós...
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